Esta guitarra strato estava pendurada numa república de Lavras - MG. quando comprei o instrumento, coloquei na bancada e dei início a manutenção
diagnóstico dos problemas do instrumento |
Um problema recorrente em instrumentos que utilizam cordas metálicas se trata de seu uso em estado oxidado.
Com a elétrica devidamente revisada e limpa, podemos agora avançar limpando todas as peças da ponte, isto exige paciência, são 18 pecinhas minúsculas que podem ser limpas com produto antiferrugem ou álcool com objetido de retirar detritos que asseverem a oxidação. Muito importante é ajustar os sadless (carrinhos), de acordo com a entonação desejada, existem alguns modelos de ajuste dos carrinhos, o mais importante é garantir uma entonação equilibrada, vale lembrar que se trata de um instrumento com escala temperada o que significa que precisão absoluta de entonação é impossível.
A terceira parte é muito importante: a retífica dos trastes, como já falei aqui, permite reparar os danos causados pela utilização de cordas oxidadas, antes um trato na escala é possível, com muita delicadeza e alguma experiência, raspar com uma lâmina a sujeira grudada na escala, um bom polimento com óleo para madeira garante um acabamento impecável.
Resolvido o problema dos trastes, agora é só colocar um jogo de cordas novinho, com uma bitola maior (0.11) a troca, de 0.9 para 0.11 exige uma compensação de tensão um pouco maior (esta é a função do tensor).
Ajustando corretamente, o conforto para executar o instrumento é o prêmio desejado.
Com a tensão correta e as cordas instaladas verificamos as oitavas na décima segunda casa e na décima nona. para mover os sadless afrouxamos as cordas e reposicionamos. Este ultimo processo pode ser repetido até que se encontre o equilíbrio desejado. Agora testamos, cada nota do braço, elas devem soar sem trastejamento e o som deve ser limpo.
Pronto, agora seu instrumento não vai mais te atrapalhar de evoluir.
Ele está confortável e adequadamente ajustado.
Portanto não se arrisque e procure um luthier!
As cordas oxidadas em atrito constante com os trastes, os destroem, além de que cordas oxidadas aplicam tensão excessiva ao braço do instrumento, podendo ocasionar problemas na estrutura do braço.
Neste caso antes de trabalhar no braço do instrumento procedi com a revisão da parte elétrica.
Portanto retiramos as cordas e os parafusos do escudo para ter acesso aos componentes elétricos, precisamos conhecer o captador e sua resistência, assim com a ajuda de um multímetro podemos verificar se todos os componentes estão funcionando normalmente.
Especialmente nesse instrumento, foi necessário trocar o Jack, um problema muito comum em instrumentos com algum histórico de uso.
depois da revisão da parte elétrica |
Com a elétrica devidamente revisada e limpa, podemos agora avançar limpando todas as peças da ponte, isto exige paciência, são 18 pecinhas minúsculas que podem ser limpas com produto antiferrugem ou álcool com objetido de retirar detritos que asseverem a oxidação. Muito importante é ajustar os sadless (carrinhos), de acordo com a entonação desejada, existem alguns modelos de ajuste dos carrinhos, o mais importante é garantir uma entonação equilibrada, vale lembrar que se trata de um instrumento com escala temperada o que significa que precisão absoluta de entonação é impossível.
trastes desgastados |
Resolvido o problema dos trastes, agora é só colocar um jogo de cordas novinho, com uma bitola maior (0.11) a troca, de 0.9 para 0.11 exige uma compensação de tensão um pouco maior (esta é a função do tensor).
Ajustando corretamente, o conforto para executar o instrumento é o prêmio desejado.
trastes retificados e braço polido |
Pronto, agora seu instrumento não vai mais te atrapalhar de evoluir.
Ele está confortável e adequadamente ajustado.
Portanto não se arrisque e procure um luthier!